sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Atualização NOV/19 (R$ 100.449,75)

Segue o primeiro fechamento de mês após alocação de 100% da venda do TD IPCA+.

Foi um mês positivo com os ativos de maior risco (TCSA3 e HABT11) andando bem. Curioso para saber o pagamento do HABT11 para mês que vem. Será que chega a R$ 1,00/cota? E curioso pra saber a porcentagem do caixa já alocado em CRI/FII. Será que eles engatilham uma emissão logo após alocar 100%? O HCTR11 está emitindo novamente...

O aporte do mês que vem está decidido: será em CVCB3 que, inclusive, anunciou uma recompra de ações por meio de um fato relevante esta semana. Ou seja, eles provevelmente acham que a ação está barata após a enorme queda das cotações depois que soltou o balanço do 3T19.


Patrimônio:

Ativos:


Distribuição da carteira:


Dividendos do mês:


Abraços,

Mestre Investidor

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Racional dos Investimentos NOV 2019

Bem vindos a mais um post por aqui. Hoje explicarei o por quê de cada ativo da carteira e os ativos que estou de olho para comprar.

  • LFT 2025: estratégia "Barbell" do Taleb. Ou seja, a parte de menor risco da carteira. Ainda serve para amortecer a volatilidade e parte da posição como reserva para novos aportes em uma possível correção/crise.

  • HABT11: Habitat 2 FII "high yield" de CRIs. Investe em CRIs de loteamentos pelo Brasil a fora e aqueles resorts e parques aquáticos multipropriedade. Ou seja, uma bomba relógio (LOL). Para se ter uma ideia tem CRIs de inflação + ~20% a.a. Não consegui pegar os pares como o HCTR11 a um preço aceitável. E o Habitat 1 deu 40% de retorno em 2 anos. Mas este consegui comprar barato. O preço de saída será quando/se atingir PL*1,50 não antes de aproveitar  algum direito para subscrever em alguma possível emissão e "flipar". Bora pagar umas DARFs altas nesse.

  • KLBN11: empresa centenária de setor perene. Atua no Brasil e fora e em 4 áreas diferentes: florestal (florestas próprias inclusive), celulose (a commodity), papéis (kraft, cartão, reciclado) e embalagens (papelão e sacos industriais). Produz celulose de fibras longas e curtas já que tem florestas no sul em climas frios próprias para plantar pinus e climas mais quentes próprias para o eucalipto. Além disso, ela transforma a celulose em embalagens (caixas de papelão, tetrapak, aquelas dos lanches do mcdonald's, das cervejas 6-pack, sacos de cimento etc. Celulose fluff para fraldas e absorventes, ou seja, produtos muito utilizados ainda por muito tempo. Está em momento de alto CAPEX (R$ 8 bi) com o projeto da nova fábrica no Paraná (PUMA II). EBITDA crescente há muitos anos. Sofre marcação a mercado do dólar e celulose. Esta posição é para longo prazo.

  • TCSA3: explicado no último post. Posição para mais 4 a 5 anos.

  • BBAS3: posição de 2018, fui exercido em umas PUTs durante a greve dos caminhoneiros. Vendo toda vez que chega próximo dos R$54,00 (vendido FEV, MAR, JUN 2019). Tem melhorado bem os balanços mas está longe do meu preço de venda.

  • COGN3: antiga KROT3 e minha mais nova posição para médio prazo. Era uma empresinha pequena que só dava prejuízo. Daí veio o FIES e virou um monstro. Saiu comprando todo mundo e fazendo fusões. Dominou e chegou a tentar comprar a segunda maior do mercado há alguns anos mas foi vetada. Agora está investindo muito em educação básica além da superior. Encontra-se bem alavancada mas já não depende tanto do FIES e está pronta para crescer caso a economia volte a andar.

  • ENBR3: o principal motivo desta compra foram os  altos investimentos no setor de transmissão de energia (cerca de R$3.1 bi). Este setor tem altas margens e receita garantida (RAP) por contratos de longo prazo só dependendo da manutenção das disponibilidade das linhas. As novas linhas ficam prontas no máximo até 2022 e terão RAP em torno de R$ 600 milhões por ano. Mais uma posição para o longo prazo esperando 10% a.a. de dividendos sobre o preço pago (yield on cost) em 2022.

De olho em:

  • PETR4
  • VALE3
  • ITUB3/ITSA4 ou BBDC3
  • CVCB3

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

TCSA3 (Tecnisa): Racional do Investimento. (Não é recomendação de compra)

Com o mercado imobiliário em plena recuperação (notadamente em São Paulo capital), as empresas do setor  listadas na B3 tiveram alta valorização nos últimos tempos. O índice IMOB, por exemplo, subiu +62% em apenas um ano.

Porém, quatro grandes empresas listadas neste setor que se alavacaram extremamente durante o último ciclo de boom (até 2013) e sofreram muito durante a crise subsequente ainda não valorizaram. 

Vamos chamá-las de "P", "R", "G" e TCSA3 respectivamente da que se encontra em pior situação para a que está um pouco melhor.

"P" foi de maior do setor para recuperação judicial em 2 anos, "R" está indo pro mesmo caminho. "G" conseguiu captar um bom dinheiro nos últimos follow-ons mas ainda se encontra em situção preocupante. 

Basicamente, as empresas fizeram IPO circa 2007 e quiseram crescer para aproveitar o boom do mercado imobiliário dos anos seguintes. Isso significou tomar altas dívidas corporativas, sair de São Paulo para explorar o Brasil inteiro e ter centenas de obras ao mesmo tempo em diferentes regiões do Brasil com produtos nem sempre bem localizados, sem liquidez e sem muito controle de custos.

Então o mercado virou, veio a crise mas as obras já iniciadas tinham que continuar. O ciclo do setor é muito longo. Pode demorar uma década para comprar um terreno, descontaminá-lo, construir, liberar toda a papelada burocrática e vender. Os estoques encalharam e para piorar a lei dos distratos da época favorecia os especuladores. O pessoal que comprava imóveis na planta e revendia com lucro passou a distratar já que os preços dos imóveis corrigiram para baixo na época. Isso causou um rombo no fluxo de caixa das companhias que tinham muitas obras a concluir e altos custos de operação.

A TCSA3 foi uma destas empresas que se complicou na última crise do setor. Porém, recentemente mostrou um plano de recuperação interessante. A empresa captou R$ 445 milhões este ano com a emissão de novas ações a R$ 1,10 e está utilizando metade dos recursos para amortizar dívidas e melhorar a estrutura de capital da companhia e custo da dívida e a outra metade para novos lançamentos que devem ganhar tração no final de 2020.

A empresa tem feito a lição de casa. Anunciou que passará a atuar exclusivamente em SP capital e imediações com obras de médio-alto padrão. Isto permite maior controle das obras e atuar em um mercado onde ela tem mais expertise. Cortou algumas filiais de outros estados e até mudou de sede para cortar custos.

Além disso, tem vendido os estoques prontos (VSO Líquida 15%). Voltou a monetizar o estoque de Brasília depois de 4 anos sem poder vender por falta de documentação. 44% do estoque ainda se encontra na capital federal. Outra parte relevante está em Curitiba-PR.

A ideia é desovar este estoque antigo e começar do zero um novo ciclo em SP com a estrutura mais enxuta aproveitando a SELIC baixa e o reaquecimento da economia.

Agora sobre a compra das ações, ninguém sabe se dará certo e trata-se de um investimento de alto risco. A empresa precisa pagar grande parte da dívida em 2020, vender o estoque atual e voltar a lançar novos projetos. Estes lançamentos iniciais serão de suma importância para o plano de recuperação e tem que ser vendidos rapidamente. Quem sabe a empresa possa voltar a lucrar daqui alguns anos e voltar a ter margens mais altas em sequência, dando algum retorno para o acionista. Veremos.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Atualização 13/11/2019 (R$ 97.686,09)

Farei a atualização mensal do portifólio em posts como este. A idéia é aportar cerca de R$ 2.000/mês por enquanto.


  • PL: R$ 97.686,09
  • RE: R$ ~12.500,00 (Reserva de emergências - Poupança).


Aportes do mês:


  • COGN3: R$ 6.671,00
  • Tesouro Selic (LFT) 2025: R$ 24.945,91


*este mês, em fim, zerei toda a minha antiga posição de Tesouro IPCA+ (NTNB) que junto com o aporte mensal e os proventos foram reinvestidos em Tesouro Selic e ações da COGN3 (antiga Kroton).


Assim se encontra a carteira atual:




Proventos OUT/19: R$ 242,00 (HABT11)

Abraços. Mestre Investidor.

Bem vindos ao meu blog

Senhoras e senhores, apresento-lhes meu blog pessoal sobre finanças, investimentos, desenvolvimento pessoal entre outros. Espero que gostem.

Abraços.