segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Atualização JAN/20 (R$ 118.470,13)

Caros leitores, segue atualização de Janeiro/2020.

Janeiro foi um mês com muitas operações:

- Exercício dos diretos de preferência de HABT11 (130 cotas + 27 cotas nas sobras a R$108,65);

- Compra a mercado do FII HCTR11, 50 cotas por R$132,00 (nova emissão de cotas foi anunciada posteriormente);

- Compra de Bitcoin (0,1 a R$36k);

- Venda de BBAS3 (zerando posição) e tesouro SELIC (LFT).

Abçs, M.I

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

APORTE DO MÊS

VALORES ATUAIS DO ATIVOS

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA

PROVENTOS PAGOS

OPERAÇÕES DO MÊS




terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Meus Pitacos sobre a Cielo (CIEL3): não é recomendação de compra/venda/manutenção

A Cielo soltou ontem o balanço anual de 2019. O resultado veio abaixo das expectativas. O lucro líquido fechou o ano em R$ 1,5 bi, abaixo do guidance lançado no começo de 2019 de R$ 2,6 a 2,3 bi. Isto mostra que é muito difícil prever o que acontecerá no mercado de meios de pagamentos com tantas novas regulações (especiamente o modelo full acquirer) e tecnologias disrruptivas (pagamentos instantâneos, apps de pagamentos como mercado pago, ame, picpay).

Então aqui vão minhas considerações sobre o assunto:

1) Stone e UOL vieram com sangue nos olhos, muito dinheiro de aportes, do IPO em dólar e com estrutura bem enxuta para ganhar share com rentabilidade (margem líquida 20 a 30%) mesmo tendo taxas menores do que a CIEL. No final do dia, é um mercado comoditizado, quem tem menor taxa leva o cliente.

2) Adquirência é o elo mais fraco do ecossistema Visa/Mastercard. As bandeiras e emissores são bem mais resilientes. Meios de pagamento são impermanentes, pergunta para alguém mais novo se ele já assinou um cheque na vida.

3) O mercado livre vem aí esse ano competir nesta área. E vem com muitos clientes...

4) Dito isto, a Cielo pode a qualquer momento cortar custos e parar de crescer nas top lines do DRE (Volume, Receita) e melhorar as bottom lines (Lucro líquido, EBITDA, margem líquida). Ainda domina o mercado (maior market share).

5) Os EUA são uma janela para o futuro. Sendo o país mais capitalista e liberal do mundo, cultura de trabalho, "american dream" a competição é maior. Tem muita gente boa do mundo todo morando lá e querendo ganhar dinheiro. Este processo de perda de margem das acquirers vem desde 2013 por lá. As margens destas empresas como Worldpay/Vantiv, FirstData, Elavon são bem apertadas (<10%) e até negativas.

6) Este processo de maior concorrência é bom para quem quer ter uma maquininha, varejistas, empresas. As margens sairam da Cielo e Rede para serem pulverizadas entre os comerciantes, profissionais liberais etc e a concorrência.

M.I

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Atualização DEZ/19 (R$ 114.779,86)

Primeiramente, gostaria de desejar um feliz 2020 cheio de realizações para os leitores.

Foi mais um mês de alta na bolsa e a carteira correspondeu valorizando +10,46%. A reestruturação da Tecnisa (TCSA3) tem chamado mais atenção nos últimos tempos, a própria empresa tem feitos muitos eventos com analistas. Estou acreditando neste projeto principalmente na entrada que fiz a R$ 1,18 em outubro/19 (a ação fechou o ano em R$ 1,83) +55%.

Esperarei uma correção na bolsa para próximos aportes. Além disto, o Banco do Brasil (BBAS3) está perto do meu preço de venda próximo dos R$ 54,00. Provavelmente teremos uma venda de 100 ações em breve (a compra foi a R$ 28,04 durante a greve dos caminhoneiros em 2018).

Patrimônio:

Ativos:

Distribuição da carteira:

Proventos do mês:

Abraços,

M.I



quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Atualização HABT11: NOVEMBRO 2019

Olá a todos,

Acabei de receber o relatório de NOV/19 do FII HABT11, uma das maiores posições da carteira.

O FII está 67,11% alocado em CRIs e ainda possui 26,75% em caixa. O resto está alocado no FII RBRY11 e houve o vencimento da LCI agora em novembro.

Ao contrário dos pares do mercado (BARI11, HCTR11, etc) este fundo começou grande (emissão de R$ 240 milhões) e é natural que demore um pouco para alocar totalmente em CRIs. Ainda mais por serem CRIs pulverizados que precisam de análise minuciosa e muitas garantias.

Fazendo um comparativo das vendas dos empreendimentos com os relatórios anteriores vemos que o negócio está devagar. Alguns ativos estão tendo redução do percentual vendido e isto preocupa.

Foi anunciado rendimento de R$0,78/cota exatamente igual o do mês passado. As cotas no secundário estão subindo 0,78% hoje a R$ 111,79. Ou seja, 0,7% de yield ao mês. O PL do fundo está em R$ 237,7 milhões (R$ 99,06/cota).

Abraços,

MI



segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Aviso de investimento DEZ 2019

Passando para avisar que foram compradas 100 ações da CVCB3 por R$ 40,49 cada. A CIA está passando por um momento difícil com a tempestade perfeita que se formou (falência da Avianca, Argentina quebrada, dólar alto, desemprego no Brasil). Com isso, foi uma das ações que mais desvalorizaram no ano. Este aporte foi apostando em uma possível recuperação dos fundamentos no médio prazo.

Abraços, mestre investidor

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Atualização NOV/19 (R$ 100.449,75)

Segue o primeiro fechamento de mês após alocação de 100% da venda do TD IPCA+.

Foi um mês positivo com os ativos de maior risco (TCSA3 e HABT11) andando bem. Curioso para saber o pagamento do HABT11 para mês que vem. Será que chega a R$ 1,00/cota? E curioso pra saber a porcentagem do caixa já alocado em CRI/FII. Será que eles engatilham uma emissão logo após alocar 100%? O HCTR11 está emitindo novamente...

O aporte do mês que vem está decidido: será em CVCB3 que, inclusive, anunciou uma recompra de ações por meio de um fato relevante esta semana. Ou seja, eles provevelmente acham que a ação está barata após a enorme queda das cotações depois que soltou o balanço do 3T19.


Patrimônio:

Ativos:


Distribuição da carteira:


Dividendos do mês:


Abraços,

Mestre Investidor

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Racional dos Investimentos NOV 2019

Bem vindos a mais um post por aqui. Hoje explicarei o por quê de cada ativo da carteira e os ativos que estou de olho para comprar.

  • LFT 2025: estratégia "Barbell" do Taleb. Ou seja, a parte de menor risco da carteira. Ainda serve para amortecer a volatilidade e parte da posição como reserva para novos aportes em uma possível correção/crise.

  • HABT11: Habitat 2 FII "high yield" de CRIs. Investe em CRIs de loteamentos pelo Brasil a fora e aqueles resorts e parques aquáticos multipropriedade. Ou seja, uma bomba relógio (LOL). Para se ter uma ideia tem CRIs de inflação + ~20% a.a. Não consegui pegar os pares como o HCTR11 a um preço aceitável. E o Habitat 1 deu 40% de retorno em 2 anos. Mas este consegui comprar barato. O preço de saída será quando/se atingir PL*1,50 não antes de aproveitar  algum direito para subscrever em alguma possível emissão e "flipar". Bora pagar umas DARFs altas nesse.

  • KLBN11: empresa centenária de setor perene. Atua no Brasil e fora e em 4 áreas diferentes: florestal (florestas próprias inclusive), celulose (a commodity), papéis (kraft, cartão, reciclado) e embalagens (papelão e sacos industriais). Produz celulose de fibras longas e curtas já que tem florestas no sul em climas frios próprias para plantar pinus e climas mais quentes próprias para o eucalipto. Além disso, ela transforma a celulose em embalagens (caixas de papelão, tetrapak, aquelas dos lanches do mcdonald's, das cervejas 6-pack, sacos de cimento etc. Celulose fluff para fraldas e absorventes, ou seja, produtos muito utilizados ainda por muito tempo. Está em momento de alto CAPEX (R$ 8 bi) com o projeto da nova fábrica no Paraná (PUMA II). EBITDA crescente há muitos anos. Sofre marcação a mercado do dólar e celulose. Esta posição é para longo prazo.

  • TCSA3: explicado no último post. Posição para mais 4 a 5 anos.

  • BBAS3: posição de 2018, fui exercido em umas PUTs durante a greve dos caminhoneiros. Vendo toda vez que chega próximo dos R$54,00 (vendido FEV, MAR, JUN 2019). Tem melhorado bem os balanços mas está longe do meu preço de venda.

  • COGN3: antiga KROT3 e minha mais nova posição para médio prazo. Era uma empresinha pequena que só dava prejuízo. Daí veio o FIES e virou um monstro. Saiu comprando todo mundo e fazendo fusões. Dominou e chegou a tentar comprar a segunda maior do mercado há alguns anos mas foi vetada. Agora está investindo muito em educação básica além da superior. Encontra-se bem alavancada mas já não depende tanto do FIES e está pronta para crescer caso a economia volte a andar.

  • ENBR3: o principal motivo desta compra foram os  altos investimentos no setor de transmissão de energia (cerca de R$3.1 bi). Este setor tem altas margens e receita garantida (RAP) por contratos de longo prazo só dependendo da manutenção das disponibilidade das linhas. As novas linhas ficam prontas no máximo até 2022 e terão RAP em torno de R$ 600 milhões por ano. Mais uma posição para o longo prazo esperando 10% a.a. de dividendos sobre o preço pago (yield on cost) em 2022.

De olho em:

  • PETR4
  • VALE3
  • ITUB3/ITSA4 ou BBDC3
  • CVCB3